quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Renov(ação)


Tão evidente quanto a passagem dos anos, é a renovação da vida.
Acolhemos os que chegam, lamentando os que se foram.
Vivemos situações imagináveis, mas também sobrevivemos quando aquilo que planejamos não se concretiza.
Conquistamos bens que o dinheiro compra. Assim também, como somos felicitados por coisas gratuitas, mas nem por isso menos significativas.
As lágrimas transbordam,  cabendo aos sorrisos reabastecer-nos.
Caímos, nem sempre porque somos fracos, mas porque vez ou outra precisamos desse tipo de incentivo pra poder ficar de pé.
Percebemos que confiança e respeito nem sempre é recíproco, mas que há pessoas que ainda fazem a diferença, levando-me a crer que tudo isso aqui ainda vale a pena.
E o mais importante, aprendemos que os anos mudam, principalmente, porque nós, já não somos mais os mesmos!


Feliz 2014!!!

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A rosa

Oferecer-te uma rosa foi um gesto pensado em um momento que chamar sua atenção era tudo o que queria.
Você chamar minha atenção enquanto comia em um momento impensado, foi uma surpresa.
E surpreendente são todos os momentos que a vida usa para mostra-nos que as coisas acontecem quando tem que acontecer, ou seja quando você esta distraído comendo e quando uma rosa é a ultima lembrança que você poderia ter.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

- ESTÁ É, A JUVENTUDE DO PAPA!!!


As 3hs21min do dia 23 de julho, começou minha "jornada" rumo aquele que seria um dos momentos mais especiais de toda minha vida: Meu encontro com jovens do mundo inteiro e com o líder máximo de minha igreja, o Papa Francisco I.

Nunca havia voado, o que me causou medo no início, mas logo se transformou em alegria ao ver as estrelas ao alcance das mãos e o sol nascendo soberano por entre as nuvens.

As primeiras impressões sobre o Rio de Janeiro é que, sim, lá é uma cidade maravilhosa! Com lugares lindos convidando a serem explorados, e com um Cristo Redentor onipresente e de braços abertos nos abençoando sempre.

Não há dúvidas, quem acompanhou pela TV, viu melhor, assistiu os detalhes. Mas nada, absolutamente nada, se compara ao sentir e dizer: Eu estava lá!

Estive lá, na primeira viagem Internacional do Papa, na sua passagem pelas ruas de Copacabana saudando o povo, no empurra-empurra da multidão de milhões de jovens de várias nacionalidades, cada um ecoando seu canto. Estive no grupo dos que enfrentaram frio, chuva, distancia, cansaço, mas que permaneceram firmes e fortes professando sua fé.

O Papa não é Deus! Mas refletido em cada gesto de humildade e a cada novo ensinamento de amor e justiça é o próprio Cristo que vejo.

Na Jornada Mundial da Juventude 2013, prevaleceu a irmandade, a solidariedade, a alegria, estampados no rosto daqueles que acima de religião, são seguidores do único caminho, verdade e vida: Jesus!

Volto para casa com a certeza que a missão continua e que meu amor por Deus é fonte inesgotável que transborda cada dia mais e mais.

A Deus, a minha mãe e aos amigos que viveram comigo essa semana extraordinária, meu eterno obrigada!


"Eu creio na força do jovem que segue o caminho de Cristo Jesus..."
(Pe. Zezinho)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

SURPRESA!!!



Meus 25 anos vieram com uma grata surpresa, e não me refiro apenas a linda festa que meus amigos me prepararam...

Até um tempo atrás eu tinha a terrível mania de classificar as pessoas "na casa dos 25" como velhas, talvez fosse apenas meu lado jovem e imaturo falando. O fato é que aqui estou eu, comemorando meu vigésimo quinto aniversário com uma sensação danada de boa de que a vida está apenas começando e que essas celebrações todas vieram muito bem a calhar com esse momento.

Já vive muito, pelo menos, tempo suficiente pra saber que a vida não se mede apenas pela idade que se tem, mas pela intensidade que nos dispomos a vivenciar cada coisa. É por isso que não troco minhas duas décadas e meias por anos a mais ou a menos que isso. Estou bem resolvida com a idade que tenho!

"Velha" eu sempre fui. Tipo, se eu tinha 10 anos na idade, na mentalidade era o dobro. Sentia como se minha mente tivesse possuído um outro corpo, como no livro/filme 'A Hospedeira'. Agora é diferente, sinto mente e corpo em total sincronia, é 25, na idade e na mentalidade.

Isso me faz sentir plena, ciente do que ainda tenho pela frente, e de que "frente" pode ser muitos anos ou apenas mais um dia, de que "frente" pode significar  também ganhar e perder, decepcionar e aprender, chorar e sorrir... O eterno dualismo de uma vida que é única e intransferível.

Por fim aprendi que "velho" é sair por aí classificando,  julgando ou limitando alguém ou a si mesmo há um termo qualquer. É fato que vamos envelhecer, que a vida um dia chega ao fim, mas pelo menos agora, nesse momento eu descobri: "SOMOS INFINITOS".

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Páginas da vida



              Já faz certo tempo que troquei diários por agendas. A vida me fez mais prática, exigiu que dispensasse os detalhes e passasse mais a dá conta dos compromissos do que discorre-los no papel. Mas no fundo sempre permaneceu a vontade de que mesmo em poucas palavras registrasse o que aconteceu e que de alguma forma pra mim foi especial.

           Ando cada vez mais esquecida e o fato de hoje encontrar algumas anotações passadas trouxe à tona um jorro de memórias ávidas a serem lembradas. E não precisou de permissão para que cada uma delas saltasse diante dos meus olhos deixando no ar a sensação de que acabaram de acontecer. E isso é tão indescritível...

           Recordar é viver, e percebi que já vive muito, amadureci bastante. Fui feliz e triste na mesma proporção, conquistei algumas coisas e perdi outras... E por mais que algumas lembranças fossem dolorosas devo dizer que conseguir passar por elas me fez mais forte, me fez chegar aqui e ter a maturidade de constatar que cada coisa ao seu modo foi importante e necessário para meu engrandecimento pessoal e por isso sou grata.

      E na velocidade do tempo presente se torna passado, e por mais que algumas memorias se percam é sempre bom vez ou outra poder reencontra-las num pedaço de papel amarelado.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Dois mil e fé




          2012 foi um ano bom, mas uma coisa é certa poderia ser melhor. Não por mais coisas legais que deveriam ter acontecido, mas por eu ter tido mais predisposição para colocá-las em prática. Desejar sem executar é verbo sem sujeito e sem ação e o fato é que não existe nenhum gênio da lâmpada mágica que vá ouvir nosso desejo e realiza-lo a não ser nós mesmos.

           Por tudo que aconteceu este ano sou grata, por cada semente que foi plantada e que agora espera de mim todo cuidado para crescer e gerar bons frutos. E que estes venham para embelezar ainda mais os 365 dias que temos pela frente.

           O ano que finda nos faz avaliar tudo que aconteceu, já o ano novo nos convida a fazer coisas novas, melhores, a abandonar os medos e ousar voos maiores que só quem tem fé é capaz e já que 2013 é o ano da fé temos bastante tempo para profetizar a cada dia: Senhor eu creio, mas aumentai a minha fé!

           Começo as primeiras horas deste novo ano colocando aos pés de Deus todos os meus planos que cada um deles conciliem com o que ele sonhou pra mim e que não me falte coragem para batalhar por cada um, porque o que cai do céu é chuva o resto é trabalho árduo, dedicação, persistência.... Então 2013 combinamos assim: Não me traga nada, deixa que vou lá e busco!

           Feliz Ano Novo!!!!
        Bem-vindo seja 2013!!!!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Têm gente!


        

            -Cadê as pessoas que estavam aqui?

           É o que penso cada vez que percorro a casa vazia, é o que pensa meu gato cada vez que mia na vã esperança de que outra pessoa além de mim responda. Ultimamente nossa casa tornou-se grande demais pra nós dois, o silêncio ficou ensurdecer e as pessoas que mal saíram já fazem falta!

           O barulho frenético dos últimos dias já estava enlouquecendo-me é verdade, mas agora tudo é silêncio por aqui, do acender da luz ao pingar da torneira.... E eu simplesmente não sei o que fazer com tudo isso.

            Essa solidão toda me sufoca e nem mesmo o barulho de vozes produzidos pela TV ou pelo aparelho de som são suficientes para substituir as reclamações de mamãe, as cantorias de minha irmã ou mesmo a correria de meus sobrinhos.

            O fato é que não há como negar: Casa contente só há mesmo, quando têm gente!