Meus
25 anos vieram com uma grata surpresa, e não me refiro apenas a linda festa que
meus amigos me prepararam...
Até
um tempo atrás eu tinha a terrível mania de classificar as pessoas "na
casa dos 25" como velhas, talvez fosse apenas meu lado jovem e imaturo
falando. O fato é que aqui estou eu, comemorando meu vigésimo quinto
aniversário com uma sensação danada de boa de que a vida está apenas começando
e que essas celebrações todas vieram muito bem a calhar com esse momento.
Já
vive muito, pelo menos, tempo suficiente pra saber que a vida não se mede
apenas pela idade que se tem, mas pela intensidade que nos dispomos a vivenciar
cada coisa. É por isso que não troco minhas duas décadas e meias por anos a
mais ou a menos que isso. Estou bem resolvida com a idade que tenho!
"Velha"
eu sempre fui. Tipo, se eu tinha 10 anos na idade, na mentalidade era o dobro. Sentia
como se minha mente tivesse possuído um outro corpo, como no livro/filme 'A
Hospedeira'. Agora é diferente, sinto mente e corpo em total sincronia, é 25,
na idade e na mentalidade.
Isso
me faz sentir plena, ciente do que ainda tenho pela frente, e de que
"frente" pode ser muitos anos ou apenas mais um dia, de que
"frente" pode significar também
ganhar e perder, decepcionar e aprender, chorar e sorrir... O eterno dualismo
de uma vida que é única e intransferível.
Por
fim aprendi que "velho" é sair por aí classificando, julgando ou limitando alguém ou a si mesmo há
um termo qualquer. É fato que vamos envelhecer, que a vida um dia chega ao fim,
mas pelo menos agora, nesse momento eu descobri: "SOMOS INFINITOS".
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