Hoje foi mais um daqueles dias especiais pra mim, faz três anos que sou catequista aqui em São Luís – isso sem falar nos anos de Bacabal – e pra comemorar esta data celebrei com as crianças que estrearam na catequese junto comigo sua 1º Comunhão. Fui convidada a fazer uma das leituras na missa e tal convite me deixou radiando felicidade é uma honra pra mim fazer parte deste momento.
Vê-las ali no banco da frente fez-me lembrar de minha primeira comunhão, fiz um resgate de anos atrás, de uma época em que ansiava pelo momento em que teria Cristo em minhas mãos, de uma época em que achei o gosto da hóstia estranho, de uma época em que não dava ao sacramento seu devido valor. Nas minhas orações mais intimas desejei do fundo da alma que a chama que queimava em seus corações não apagasse, que aquele momento se eternizasse em suas vidas e principalmente que elas honrassem por toda sua vida o sacramento da comunhão.
Pra ser sincera não lembro exatamente o dia que comunguei pela primeira vez, sei que já se passaram alguns anos, anos errantes devo dizer, mais que foram necessários pra minha real transformação e comunhão com Deus – acompanhe mais detalhes no texto “Tão Sublime Sacramento” -. Voltar a comungar este ano pra mim foi como fazer novamente minha primeira comunhão, exatamente como aqueles meninos e meninas.
Um dos fatos que me chamou atenção foi à quantidade de flashs que disparavam, cada um querendo capturar o melhor ângulo. Sinceramente chega ser um exagero, mas apesar de tudo desejo que a imagem mais nítida e melhor de todas tenha ficado em suas mente e corações.
Outro fato que notei foram às lágrimas silenciosas de uma menina, ela relutava em conter o pranto, não sei o que ela pensava ou sentia naquele momento, mais espero que seja emoção de sentir o Cristo Vivo, do Jesus que se deu na cruz e que tornou sua carne o alimento necessário ao nosso espírito, o amor que emana e que domina nosso ser, a honra e a responsabilidade de torna-se um sacrário vivo.
Comungar Jesus é maravilhoso, é emocionante, é divino! Quanto mais se tem, mais se quer, e sua doação para conosco não esgota, daí nos espelharmos nele. Caro me custou aprender isso, mais agora que sei levarei pra toda vida, hoje amo tanto Jesus, tanto que não sei por que demorei tanto pra aprender e reconhecer isso na minha vida.
Ver o padre erguer a hóstia me prende, não consigo desgrudar os olhos, sinto-me completamente hipnotizada, completamente dominada por seu amor. Como na primeira vez, como na primeira comunhão.
“Não comungo porque mereço, comungo, pois preciso de ti.”
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