segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Aprendendo a amar




Amor! Inocente, puro, imaturo, bonito era o que você tinha pra dá.

O tempo passou e ele ainda está lá, como se uma parte fosse reservada a mim não importa aonde eu vá. Hoje sinto saudade ao lembrar, das loucuras que fazia e você aceitava, ou mesmo daquelas que você sentia vontade de fazer mais poupava por não querer contrariar.

Tínhamos muitas coisas a descobrir, poderíamos ter vivido muitas outras, mas me conforta saber que tudo que tivemos foi profundo e faz parte das historias que gosto de contar.


Eu o amei talvez não como você quisesse ou como realmente merecia, mas havia amor não tenha dúvida. Amei seu jeito caipira e os sacrifícios que fazia pra agradar, a intensidade que dedicava a cada coisa e com as quais não sabia lidar, amei seu ímpeto de dizer ‘Eu te amo’ mesmo sabendo que ainda não era hora.

Havia risos, palavras, cumplicidade, vontade de não mais desgrudar e eu amava ficar ali por horas e horas sem pressa de voltar...

Sabe aquela menina pura? Já não existe mais! Aquela boba que não sabia admitir o que sentia e que se confundia nessa lição de aprender amar. Penso que agora as coisas seriam mais maduras, mais consistentes, mais apuradas, porém totalmente sem graça porque a verdade é que bom mesmo era perder e me encontrar no amor ingênuo e infantil que você tinha pra dá.

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