Amor! Inocente, puro, imaturo, bonito era o
que você tinha pra dá.
O tempo passou e ele ainda está lá, como se
uma parte fosse reservada a mim não importa aonde eu vá. Hoje sinto saudade ao lembrar,
das loucuras que fazia e você aceitava, ou mesmo daquelas que você sentia
vontade de fazer mais poupava por não querer contrariar.
Tínhamos muitas coisas a descobrir,
poderíamos ter vivido muitas outras, mas me conforta saber que tudo que tivemos
foi profundo e faz parte das historias que gosto de contar.
Eu o amei talvez não como você quisesse ou
como realmente merecia, mas havia amor não tenha dúvida. Amei seu jeito caipira
e os sacrifícios que fazia pra agradar, a intensidade que dedicava a cada coisa
e com as quais não sabia lidar, amei seu ímpeto de dizer ‘Eu te amo’ mesmo sabendo
que ainda não era hora.
Havia risos, palavras, cumplicidade,
vontade de não mais desgrudar e eu amava ficar ali por horas e horas sem pressa
de voltar...
Sabe aquela menina pura? Já não existe
mais! Aquela boba que não sabia admitir o que sentia e que se confundia nessa
lição de aprender amar. Penso que agora as coisas seriam mais maduras, mais consistentes,
mais apuradas, porém totalmente sem graça porque a verdade é que bom mesmo era
perder e me encontrar no amor ingênuo e infantil que você tinha pra dá.
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