Houve um tempo em que crescer era meu
principal objetivo, caso tivesse o poder de antecipar o relógio do tempo o
faria sem pensar duas vezes, até então isso era uma necessidade, mas ao mesmo tempo inocência de criança.
O tempo não passou tão rápido quanto eu
queria, mas enfim cresci e deixei de lado as vestes de menina. Nessa pressa
toda de crescer permite que o tempo escorresse por entre os dedos, e uma das
conseqüências mais graves e que até então não tinha me dado conta é a de que ele
não volta mais.
Hoje sei bem o que é isso, depois de tantos
tropeços aprendi a viver sem pressa, a ter autodomínio, a aceitar determinadas
coisas, há saborear e extrair o melhor da vida e isso se chama “serenidade”.
Serenidade que trás consigo paz interior,
maturidade, paciência, sabedoria... Aprendi a desacelerar o ritmo, sei que não
posso voltar atrás, mas também não quero correr a frente, quero apenas as
coisas como são e no caminho da vida é um passo de cada vez.
Tenho vinte quatro anos, não apenas na idade
mais na vida, não tenho o corpo mais velho ou a mentalidade mais nova, tenho
ambos funcionando em conjunto e sou grata por isso, pois não me agrada a idéia
de ser apenas uma “hospedeira”.
Não se pode correr conta o tempo, mas na
medida do possível pode-se andar junto dele, é a isso que me disponho. Poder discerni
o que aconteceu do que ainda posso realizar me deixa feliz, a serenidade hoje é
um conforto que me faz percebe que isso não é questão só de tempo, mas de sabe o que fazer com ele.
Então fica a dica: Ocupe-se de viver porque
do resto o tempo cuida.
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