terça-feira, 6 de julho de 2010

"Mulher no volante, perigo constante?"


    Se mulher no volante é perigo constante, imagina duas? É tragédia na certa!

    Brincadeiras à parte gostaria de deixar bem claro que não concordo em nada com esse bordão machista, sou mulher, dirijo, e diga-se de passagem com muito cuidado, mais estou sujeita à acidentes como qualquer outra pessoa, seja ela homem ou mulher.E é sobre meu acidente de carro que escrevo agora.

    Jamais desejei me envolver numa situação dessas mais nem tudo está sobre nosso controle, e  foi justamente a falta dele que resultou nisso tudo. Claro que agente não sai de casa pensando: “Hoje eu vou bater o carro”, a esses acontecimentos dá-se o nome de acidente ou seja algo inesperado, e mais cedo ou mais tarde nos vemos numa situação dessas, que diga-se de passagem é muito chata e estressante, tanto para quem está envolvido como pra quem nada tem haver com o ocorrido.É questão de horas até forma-se uma fila quilométrica de carros, buzinas, e muita mais muita impaciência,  mais enquanto algumas proferem os piores palavrões, outras usam o discurso para solucionar tal feito.

    Quando ambos estão “certos” o jeito é esperar a voz da verdade ou pericia como queiram vim da o veredicto final e isso leva uma eternidade, agora quando o culpado se acusa o jeito é negociar e arcar com o prejuízo, no meu caso foi essa a melhor saída.

    Num cruzamento da vida, parei, olhei e resolvi seguir em frente, isso até um outro carro parar meu trajeto com uma batida brusca, por incrível que pareça não foi o choque dos automóveis o que me assustou mais o grito de espanto da outra condutora, e está é a prova clara que ela estava tão distraída quanto eu naquele momento, pois não acredito que ela defronte ao acontecido tenha deixando propositalmente os carros irem de encontro.

   Descer, vê o que aconteceu e chamar os peritos, são as principais atitudes a serem tomadas nesse ensejo.

   Francamente não sabia nem o que fazer nem o que dizer, por isso preferi ficar na minha e observar tudo,  por ironia do destino a preferencial era dela e coube a mim responsabilizar-se pelo acontecido, nesse caso a lei foi cumprida mais a justiça não foi feita, pois pra mim ela era tão se não mais errada que eu.
    
    Mais não fui feita pra “bate-bocas”, e foi com humildade que assinei meu nome na ocorrência, preferi dá “um boi” há não prolongar ainda mais tudo aquilo. Só que o boi valeu uma boiada - eita coisa cara é peça de carro vô te contar!-.

   Apesar de súbito, e d’eu ser totalmente leiga na situação enfrentei tudo tranquilamente, me mantendo calma, serena e consciente de tudo aquilo. O pior mesmo foi o depois, o desgaste, o estresse, as ameaças e todo o resto que envolveu a situação até ela ser resolvida. A dor maior é de sentir-se vulnerável, perdida e sem uma misera palavra de apoio, é saber que se você está no chão, nele ficará até resolver levantar-se com as próprias pernas, pois todos olham, falam, mais fazer que é bom nada!

    Não posso negar que algumas pessoas tentaram, e a estas minha eterna gratidão, mais os que por obrigação - isso mesmo OBRIGAÇÃO – deveriam me ajudar simplesmente deram-me as costas. Mais como dizem é no momento de dificuldade que conhecemos os “amigos”.
Atualmente fica quase impossível não deparar-se num acidente de transito, e apesar de ter evitado ao máximo,  sabia que era questão de momento ate isso acontecer. E pra homem é fácil dizer que mulher é perigo constante quando acontece um acidente, mais perigo maior é a forma que alguns inresponsáveis dirigem por ai pintando e bordando tornando o transito uma arma de morte e aproveitando-se do cuidado feminino para cometer suas manobras perigosas.

    E mulher no volante fique sabendo é charme constante! Erramos sim e de salto alto assumimos o erro, não ficamos procurando um culpado pra por a culpa seja ele de sexo mais frágil ou não.

Menina dos olhos de Deus

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