Eu faço minhas escolhas e elas fazem de mim
o que sou...
Sou a menina que cresceu com medo de tudo
mais que amadureceu e tornou-se uma mulher que está à frente de seus temores.
Sou aquela que já dançou muito “Calypso”,
mas hoje pouco sabe a respeito da banda.
Sou aquela que já torceu pelo Flamengo
influenciada pelo irmão, mas que hoje escolheu o Corinthians como time de coração.
Sou aquela que hoje gosta de Adele, mas que
jamais vai deixa de ouvir e vibrar ao som de Linkin Park. Aquela que hoje usa
salto, mas que jamais esquecerá o seu All Star cano alto.
Sou aquela que já sofreu por amor, mas que
nem por isso deixará de amar quantas vezes forem preciso. Aquela que acreditava
no amor eterno, mas que aprendeu que eterno mesmo é o hoje o agora!
Sou aquela que perdoa, mas que às vezes
guarda rancor. Aquela que aceita criticas, mas que quando está com a razão não
aceita nenhuma outra verdade como absoluta.
Sou aquela que disse jamais perdoar uma traição,
mas que hoje acredita mais em lealdade que fidelidade.
Sou aquela que já tentou tirar a vida, mas
que hoje acredita não haver nada mais importante que o fato de viver. Aquela
que já falou de Deus, mas que só teve certeza de sua existência quando este lhe
segurou a mão evitando-a corta os pulsos. Aquela que ama Deus acima de tudo e
todos porque sabe que no fim é ele quem estará lá.
Sou aquela que tem vontade de ter uma
tatuagem, mas que ainda não o fez. Aquela que já escolheu o nome da filha antes
mesmo de tê-la, a que pretende adotar uma criança, a que um dia sonhou em
casar-se de véu e grinalda, mas que hoje troca tudo isso por um amor verdadeiro
que esteja acima de qualquer cerimonia ou tradição.
Sou a moderna a ‘antenada’, mas que
continua ainda sendo bem antiquada sobre algumas coisas. Aquela que é contra
discriminação, mas que ainda não se sente a vontade quando vê duas pessoas do
mesmo sexo se beijando.
Sou a que já tentou mudar os outros e sem
perceber acabou mudando a si próprio e aprendeu, que ninguém muda ninguém,
mudanças não são impostas elas acontecem de forma natural, mais inconsciente do
que conscientemente.
Sou aquela que não se envergonha do que fez
dos gostos antigos, dos micos cometidos, das escolhas feitas e principalmente dos
que elas fizeram em mim.
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